terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Documentário FELICIDADE no jornal O Popular


A reportagem completa: http://www.goiasnet.com/cinema/com_report.php?IDP=4167


28/12/2009 22:30

Documentário questiona a relação felicidade X dinheiro

Rute Guedes/O Popular

Com a pergunta “Você acha que precisa de mais dinheiro do que tem hoje para ser feliz?”, a documentarista goiana Tarsila Araújo está viajando por todo o Brasil para concluir o documentário Felicidade, um longa-metragem em vídeo. O objetivo da diretora é, com a questão sobre dinheiro, discutir o conceito de felicidade e bem-estar para pessoas de várias classes sociais, diferentes culturas e sotaques do País. Ela começou a rodar o longa em meados de dezembro em Goiânia, primeira parada de uma jornada que deve, segundo seu projeto, passar por mais 14 cidades.

“Este filme é uma pesquisa. O contexto dessa pesquisa são as pessoas. Os brasileiros. Não se trata de um filme de ficção. A ideia é percorrer todo o Brasil realmente conhecendo estas pessoas, conversando com elas. É um filme sobre estilos de vida, nas diferentes regiões do Brasil. E a partir dele, descobriremos como as pessoas vivem nas diversas cidades do País, o que elas pensam sobre a felicidade e, claro, suas próprias vidas”, diz a diretora, que já colheu boa parte das entrevistas em Goiás. Entre anônimos e personalidades, sua equipe esteve com escritores como Gabriel Nascente e Bariani Ortencio, o aposentado Francisco Sampaio de Bessa e a empresária Regina Celi Carvalho Zuppani. Em cada cidade, Tarsila vai trabalhar com equipe parcialmente local e, no caso de Goiânia, seus parceiros foram os profissionais Leandro Moura (fotógrafo Still), Luana Marinho (assistente de direção) e Januário Leal (técnico de som).

Contradição
Tarsila, que estudou Estatística na Universidade de São Paulo e depois migrou para a área do audiovisual, cita como um de seus mais importantes trabalhos o posto de primeira assistente de direção da série Tudo o que É Sólido Pode Derreter, da TV Cultura.
A ideia do filme surgiu em uma viagem ao Nordeste em fevereiro do ano passado. “Nessa viagem, eu, que morava em São Paulo na época, comecei a perguntar aleatoriamente para as pessoas se elas precisavam de mais dinheiro para ser feliz. No Nordeste foi incrível, pois a maioria das pessoas respondia que o dinheiro poderia ajudar, mas que isso não as fazia mais ou menos infelizes. Quando voltei para São Paulo, já era o contrário. A condição para a felicidade estava sempre ligada ao dinheiro e poucos se consideraram felizes. Achei uma contradição muito grande e daí decidi formatar o projeto em 15 cidades”, conta Tarsila. Ela vai se inscrever na Lei Rouanet e também em um edital chamado Longa.Doc para viabilizar a produção.

Comentando sobre a primeira parte de Felicidade, ela relatou sobre os depoimentos colhidos em Goiânia. “Fiquei emocionada com as palavras do poeta Gabriel Nascente. O operário Mizael Marques, que se disse feliz, também me impressionou ao dizer que ser feliz é poder dar felicidade para os outros.” A diretora destaca, em outra posição da chamada pirâmide social, as palavras da empresária Regina Zuppani. “Ela é muito desprendida. Apesar de hoje ser bem-sucedida financeiramente, ela se lembra de quando era criança e vendia roupas para ajudar a mãe. Depois começou ao lado do marido uma fábrica na garagem de casa. Hoje ela diz que gosta mais de dar presentes do que de receber”, ressalta a cineasta.

Outra participação no documentário é a do aposentado Francisco Sampaio Bessa. “Ele tem um sentimento de cidadão muito forte, a cidadania de vizinhança. O seu Francisco cuida do canteiro das praças perto da casa dele, no Jardim América”.
A formação em estatística influencia o discurso da diretora. “Há muito tempo o Produto Interno Bruto (PIB) era o índice mais usado para medir a riqueza de uma sociedade. Mas ele não mede a qualidade de vida das pessoas nem as desigualdades sociais. Cada vez mais os pesquisadores dedicam-se sobre o que a pessoa faz no tempo livre, se pratica esporte, se tem tempo para a família, para um passeio. Para uma sociedade estar bem, o indivíduo precisa estar bem também. Às vezes um cidadão de classe média em São Paulo, com casa própria, carro, e outros bens, passa horas num trânsito horrível e, para conseguir mais dinheiro, não tem tempo para passar com a família. Por outro lado, teve um vendedor de queijo que eu entrevistei em Recife e ele disse que até gostaria de mais conforto, mas que se considerava alguém feliz”, observa Tarsila.

Felicidade, adianta a cineasta, está sendo planejado como um road-movie, o que pode se traduzir livremente como um filme de estrada, de viagem. “Quero que o documentário prenda a atenção do espectador, que ele esqueça que está assistindo a um filme e que quebre todos os preconceitos com o documentário no Brasil. Um filme que faça as pessoas se divertirem e também pensarem, refletirem sobre suas vidas, suas escolhas, e que mostre para elas a diversidade que é o Brasil, diferente dos preconceitos e estereótipos sobre os outros Estados”.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

As fotos mais LINDAS que um filme sobre a Felicidade poderia ter











,

Ahhh... o que dizer mais deste filme?

Quero falar em imagens. Quero me expressar com sons... com o barulho da cachoeira, os passos sob as folhas secas do Seu Francisco... com o olhar da Dona Adelina, com o leve gaguejar da Tia Regina Zuppani ao emocionar com as histórias da sua vida. Com a serenidade da Tia Regina Araújo, com a sinceridade da Neidinha, com o olhar de raiva da minha mãe por ser obrigada a dar uma entrevista pra agradar a filha. Um olhar que só eu percebo. Um olhar que só a mim incomoda... todo mundo ao redor pensava que ela estava feliz, que ela estava falando bem (e estava mesmo!). Mas a verdade... ah, a verdade... só se sabe quem conhece. Só se sabe quem presta atenção. E atenção, a verdadeira atenção, a gente só dá a quem a gente ama de verdade. E eu amo ela. TANTO! Tanto que sei tudo. Olho pra ela e sinto o que ela está sentindo...

Ela é a musa, a mestre, a gênia, a amiga, a mãe... faltam palavras pra me expressar. Por isto quis colocar em imagens, e sons. Não sei expressar este amor, esta admiração.

Parece um exagero pra quem lê e pra quem não a conhece. Mas é só porque vocês não a conhecem... não tenham dúvida. A Ju, a Etienne e o Fabinho... são algumas das pessoas que a conheceram na semana passada. Soltaram tantos elogios a esta pessoa iluminada... ela não existe, gente. Se não fosse a minha mãe, não acreditaria... eu brinco que ela vê o futuro. Ela vê a estrada além da curva... a estrada vai além do que se vê só pra quem não é Clélia! rs

Um raciocínio, uma bondade... e quando eu digo bondade, não é pureza. Não se enganem, não. Esta mulher é a mais vivida, a mais esperta, astuta, sensata... de ingênua, ela não tem nada. Nada, nada. Tudo que eu tenho de ingenuidade, ela já perdeu há muitos anos. Muito, muito antes que eu. Ah... como falar dela. Soa até mal... tudo que estou dizendo aqui, parece pouco. Ela é a pessoa capaz de fazer qualquer um mudar de ideia, sobre qualquer aspecto. Ela tem o melhor coração que eu já vi, senti e toquei. Ela é grande! E maior que todas as pessoas que eu já conheci... e é minha mãe. Sou abençoada. Tudo que eu tenho de bom, veio dela. Dela, do meu pai, dos meus irmãos, meus amigos... somos todos uma soma de tudo que vivemos. Somos todos uma soma de todas as pessoas que conhecemos.

E por falar em pai... descobri que faço Cinema por causa dele. Descobri assim... por acaso. É tudo tão inconsciente. Sou tão parecida com meu pai. Tão igual. E só convivi com ele até os meus 10 anos...

Ai, é tão difícil falar nisso... o Leandro, meu primo incrível que foi o Still do filme e autor das fotos maravilhosas deste post, me disse assim, espontâneo, que um dos motivos que o fez fotógrafo hoje foi meu pai. É a piada na família: 'Ô, Adevaldes, anda logo! Que demora pra tirar foto...'

Nós viajávamos (porque se tem uma coisa que meus pais gostavam era de viajar, consequentemente, somos todos amantes das viagens hoje) e meu pai tirava tantas fotos. Fotos tão lindas... de paisagens, das crianças (nós, no caso), da família... das pessoas por aí... ele era demais. E sabe a melhor parte? Voltávamos das viagens, reunia a família toda, e todos juntos víamos os slides... isso mesmo, ele fazia slides! Pode uma coisa dessas?

E o tanto de filme que eu assisti com ele? E o Vento Levou devo ter visto umas dez vezes... Indiana Jones... estes acho que foram os que eu mais assisti. Ah, tinha ET gravado também... quando era pequena eu gostava. Fui assistir outro dia achei TÃO piegas, afe. (É, o Spielberg me irrita muito, as vezes).

Meu pai uma vez, quando já não estava tão bem, decidiu abandonar os salgadinhos e bebelanças que minha mãe tinha comprado e fugimos pro cinema. Sessão das 9. Eu devia ter uns 8 anos, chutando... era O Último dos Moicanos (olhei agora, é de 92. Isso mesmo). Minha mãe se preocupou porque o filme era violento, mas logo eu dormi... sabe que nunca assisti. Deve ser um bloqueio. Preciso ver!

Enfim... fora os filmes que passavam na tv e eu via com ele. E sempre tarde... eu deitada na barriga dele. Lembro de ver alguns em que eu ficava sem graça, too much pra minha idade. rs

Ai, ai... bons tempos de cafuné na orelha.
Chega, né? Ficou íntimo demais isto aqui...
Acho que faz bem desabafar, sabe? E dividir as alegrias... se você divide sua felicidade, ela se multiplica. Já diria um filme que adoro: happiness only real when shared.

E este é o motivo deste filme. Se é que precisa de um.
Beijos, queridos:

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Como colocar em palavras o que nem eu entendo















Intensidade. Sim, eu sou intensa... todos que me conhecem não precisam reparar muito pra perceber isto. Tudo que eu faço é por que eu acredito. E geralmente, pra não dizer sempre, faço com paixão, com vontade!

Caramba! Pense em quatro dias de filmagem sobre a FELICIDADE. E o que mais instiga, o que mais mexe comigo, e com toda a equipe e as pessoas envolvidas é que estamos ali ouvindo pessoas falando e repensando no que as fazem feliz! De que elas precisam pra ser feliz, como atingir este sentimento, este estado de espírito... e a conclusão destes dias é que tudo isto é uma opção. Você escolhe ser feliz.

Não sei mais o que dizer... ontem a noite, na festa de final de filme (no Oficina! rs) percebi que eu estava bem mexida com tudo que eu tinha vivenciado nestes últimos dias. E se tratando da minha vida, porque não dizer nos dois últimos meses exatamente. Muita, muita coisa aconteceu.

Posso confessar que aconteceram coisas demais pra um coração só?

Vivi e senti coisas que não imaginava... jamais imaginaria. Felicidade. Sinto-me feliz! E realizada. Confesso que estou orgulhosa do meu filme. Muito! As imagens estão lindas... a Ju arrasou muito, não só na foto, que fez toda e completa diferença, mas por ser esta alegria constante que contagia. E se a imagem está boa é uma soma de tantas coisas... a cidade de Goiânia, Pirenópolis, cachoeira, aquele verde que só existe aqui, aquelas árvores tortas, aquele céu.... aquele céu.

E todas aquelas pessoas. O que são aquelas pessoas?? Tanta gente incrível, com tanto sentimento, com tanta bondade, tanta vontade. Goiânia se mostrou pra mim de uma maneira muito mais interessante que eu imaginava retratar. Mas graças a deus isto é um documentário, uma pesquisa, uma busca, um encontro... e foi isto que aconteceu.

Só tenho a agradecer ter conhecido cada pessoa com quem conversei... e cada pessoa da equipe! Sempre repeti que escolhi a equipe a dedo. Não só pelo trabalho, não só pela amizade, não só pelo talento... mas é porque tinha que ser aquela pessoa. Como eu disse, sou passional mesmo.
Mas a vida é arte do encontro e algumas pessoas ainda vieram de brinde... pelo acaso, e o acaso é sempre um encontro. Pensando assim, até os desencontros da vida se tornam encontros... você desencontra algo para encontrar outro. Bizarro pensar desta forma!

Enfim... só tenho a agradecer mesmo. No segundo dia de filmagem eu já estava tão feliz... conversar de maneira tão profunda e sincera com a Tia Regina Z. valeu tanto. Mas o mais difícil mesmo, sem dúvida nenhuma, foi entrevistar minha mãe. Afe! Quanta angústia... nervosismo. E descobrir diante da câmera coisas que eu nunca soube... in-tenso.

E a última entrevista foi pra terminar as filmagens sorrindo, de vez. Nada acontece por acaso... muito obrigada, Neidinha. Você é de ouro demais!

Quero ajoelhar em uma grama gelada, sob o céu azul com nuvens ultra-brancas e o Sol escaldante de Goiás... e agradecer. Obrigada a todos que cederam suas palavras e suas verdades e até as suas mentiras com tanto carinho. E à equipe. Ah, a equipe. A equipe é sempre a parte melhor de um filme. O que se vê na tela, o mais bonito está atrás.

Um beijo agradecido pra todos!



ps: Ju, ainda vamos fazer o plano do carrinho! ;) E sim, este filme ainda vai ter muito movimento.

ps2: Finalmente a Ju voltou de Pirenópolis, do seu retiro espiritual, e postei as fotos aqui. Agora as fotos lindas do still, do meu primo Leandro, aguardem!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Futuros Amantes


O amor que eu um dia deixei pra você.


sábado, 12 de dezembro de 2009

Fim de Espetáculo, uma auto-análise



Caramba, é engraçado rever uma coisa que realizamos há 3 anos atrás. Como mudamos, amadurecemos neste tempo...

Revendo hoje sinto carinho pelo filme! Engraçado... quando o fiz em 2006 pela AIC, senti muito orgulho na época. Foi rodado em 16mm, a equipe principal e praticamente única era só eu, Alessandro (produção), Vivian (arte), Lincoln (foto) e Julia (edição e som).

Eu não tive assistente de direção e muito menos continuista. Foi foda. E ninguém da equipe tinha assistentes... Fora isto, filmamos em 1 dia e meio. A primeira cena de estúdio no primeiro dia. Em algumas horinhas. E a segunda cena no camarim em uma diária noturna. Tudo na própria AIC.

Pensa a delícia de trabalhar o dia todo (no caso do restante da equipe) e ir direto filmar e ficar até às 6 da manhã filmando... e claro, ir trabalhar de novo praticamente direto. Pense... enfim. Acho que pelo que tínhamos em mão, pela pouca ou nada experiência que tínhamos, por não ter assistentes, por não ter dinheiro e por não ter condições boas de trabalho, acho que o filme ficou excelente!

Ele foi todo muito bem pensado. O roteiro é do Alexandro de Biasi, não era meu. A partir do roteiro fiz umas modificações nele, com o aval do Alex. Mudei o final e tudo, achei a versão inicial um pouco piegas. Queria deixar a dúvida da morte do palhaço até o fim, afinal, era com isto que ele brincava o tempo todo.

A direção de arte é linda, toda feita pela Vivian Carvalho. Ela mandou muito bem! Fizemos pesquisa eu, ela e Ale da produção, em circo. O figurino veio dos Parlapatões. O resto, ela se virou com o que tinha e com a pouca grana, ou nada, que podíamos gastar. O camarim era COMPLETAMENTE branco e ela fez esta gracinha de camarim pra gente. Sempre trabalhando comigo qual seria a cor do filme, o estilo do camarim e que palhaço era este.

A foto ficou bacana também e dei liberdade para o Lincoln criar em cima. Até porque éramos todos aprendizes ali e tínhamos que aprender juntos. Só passava pra ele como seria o enquadramento, mas ele sempre dava sugestões e criava com o que tínhamos.

O plano mais lindo do filme foi sugestão do roteirista. Ele pensou no plano quando escreveu o filme. Não sei se ele pensava com a cabeça 'cortada' do palhaço, mas eu adorei assim. Fico triste um pouco que pelo tempo que tínhamos e grana, o chão e outros detalhes não estão perfeitinhos e tal, dá pra ver que é contact, etc. Mas isto tudo é pequeno perto do trabalho final!

Fora isto, os planos e a atuação no filme foram muito trabalhados. O César Ferraz era ator de teatro e aprendiz, na época. Ele tinha essa sobrecarga emocional que ora ajudava ora atrapalhava um pouco. Ensaiamos um pouco e falei pra ele cada momento o que queria. Ou seja, quando o palhaço fazia roleta russa ele estava frio e concentrado. Quando o disparo não se realizava, com o alívio, ele sorria. Mas assim que ele olhava para o espelho e se dava conta de sua existência e vida como palhaço, ele lembrava de sua tristeza, chorava... e logo criava forças para a próxima tentativa de suicídio. E assim sucessivamente. Isto está claro tanto na atuação quanto nos planos escolhidos, ora no palhaço, ora no espelho.

Enfim... acho que hoje posso dizer que tenho orgulho sim de ter feito este curtinha. Na época fiquei chateada por não entrou em nenhum festival, só em 2007 que me convidaram para exibi-lo na Mostra do Audiovisual Paulista.

Fiquei surpresa e tal, mas acredito que eles convidavam todos os curtas que tinham se inscrito no Festival de Curtas de SP e que eram em São Paulo. Fiquei feliz. Foi exibido e a Marcela Lordy (que era 1ª assistente de direção do Se Nada Mais der Certo) estava com um filme no festival também. O clipe do Ortinho, que colocarei no final deste post. Acho lindo!

Ela me pediu pra ver o meu curta, mas eu fiquei com vergonha e acabei não mostrando. Tinha vergonha das descontinuidades do filme, de maquiagem e tal. Mas é tudo uma bobagem! Hoje me sinto confiante pra afirmar que fiz o melhor que eu podia ter feito na época! Aliás, com bastante referências de circo, do filme Chicago, principalmente, e até Clube da Luta.

Ta aí no mundo, pra quem quiser ver.
Beijos!




quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Show em homenagem e AJUDA pra Mario Bortolotto. Eu vou!


Hoje, quinta, tem show em homenagem à vida, ao teatro, ao rock and roll, à poesia, à amizade e, é lógico, ao amor. Tá tudo na filipeta acima. Amigos de Mário Bortolotto se reunem para reafirmar a arte contra a barbárie.


Toda a renda será revertida para a família de Bortolotto que está na cidade apoiando a recuperação do dramaturgo baleado na Praça Roosevelt no último sábado. Além da bilheteria o Café Aurora vai destinar 20% do valor arrecadado do bar.


PS: Segundo o blog do escritor Marcelo Paiva, Bortolotto já está bem, respirando sem aparelhos e até perguntando sobre Carcarah, o outro artista baleado, e se "pegaram os caras".


Show: Amigos do Marião- a partir das 23h

Café Aurora - Rua 13 de Maio, 112 Bixiga, SP


PS: A Santa Casa, instituição de sáude onde Mário está internado, também necessita de doadores de sangue. Quem puder oferecer esta preciosa doação, por favor dirigir-se ao local e informar o nome do paciente: Mário Bortolotto.


Santa Casa

Rua Cesário Motta Jr, 112

Vila Buarque, São Paulo- SP




quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Eu sou feliz!

Balada do Louco
Rita Lee
Composição: Indisponível

Dizem que sou louca
Por pensar assim
Se sou muito louca
Por eu ser feliz
Mas louco é quem me diz!
E não é feliz! Não é feliz...
Se eles são bonitos
Eu sou Sharon Stone
Se eles são famosos
I'm Rolling Stone
Mas louco é quem me diz!
E não é feliz! Não é feliz...
Eu juro que é melhor
Não ser um normal
Se eu posso pensar
Que Deus, sou eu..
Se eles têm três carros
Eu posso voar
Se eles rezam muito
Eu sou santa!
Eu já estou no céu
Mas louco é quem me diz!
E não é feliz! Não é feliz...
Eu juro que é melhor
Não ser um normal
Se eu posso pensar
Que Deus, sou eu...
Sim! Sou muito louca
Não vou me curar
Já não sou a única
Que encontrou a paz
Mas louco é quem me diz!
E não é feliz! Eu sou feliz!..

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Tudo o que é Sólido Pode Derreter - Episódio 5



Episódio 5 de Tudo o que é Sólido Pode Derreter.
Roteiro de René Guerra e Direção dos incríveis Rafael Gomes e Esmir Filho.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Eu sou uma imbecil.

Gente, não sei o que acontece na minha vida...
Amigos que viram a cara pra mim, não aparecem na minha despedida de SP.

Tá foda. Tá foda de aguentar... to até fraca hoje. Me falta forças.
Fora isso, eu e a minha imbecialidade e ingenuidade extrema e confiança nas pessoas, deixei meu mochilão no camarim do Eddie. Mesmo o produtor tendo gentilmente me avisado que não poderia se responsabilizar pela mochila, já que tanta gente entra ali.

A Andréia, fofa como é, ainda insistiu pra eu deixasse na chapelaria. Disse que até pagaria pra mim. Eu, mais uma vez imbecil e TROUXA, resolvi confiar que ninguém seria capaz de abrir minha mochila, vasculhar minhas roupas e pegar meu laptop e minha filmadora.

Mas saí do Studio SP cansada e com algumas cervejas na cabeça, e acabei esquecendo-a lá. Enfim. Quando voltei hoje pra buscar... me deram a mochila. Cheguei em casa e nada dos pertences. E o PIOR, dentro tinha filmes que eu tinha feito no Rio de pesquisa para o meu doc. Filmes imperdíveis, lindos, lindos... chorei quando me dei conta disso.

PORRA. PUTA QUE PARIU NÉ. Devo ter cara de idiota mesmo, tatuaram TROUXA na minha testa, só pode...

Chega... to muito puta, muito triste com a capacidade que as pessoas têm de ser cretinas, ladras, filhas da puta umas com as outras. E de como até suas amigas podem te compreender mal, e nunca tentar entender, te escutar, te ligar, te ouvir, te querer bem de verdade... de uma maneira saudável.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

My Girls



Vídeo LINDO de Renata Chebel e Eduardo Porfirio.
Aqui é o texto que eles escreveram pra quem vai assistir:

"This is a collage of pictures/ scenes I had from me and my friends, my bedroom, a market in São Paulo, the streets of Buenos Aires. It's all in stopmotion, except for the street scenes, which were recorded by a snapshot camera in time-lapse mode.The song is called Mango Tree, by Angus and Julia Stone.
I hope you enjoy."

Muito fofo. Assisti o filme sentindo vontade de fazer algo assim... de animação, stopmotion, fotos... e claro, porque senti esse carinho que ela passa com as amigas. Sinto o mesma pelas minhas meninas! ;)

Enjoy! Beijos!


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