sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

As fotos mais LINDAS que um filme sobre a Felicidade poderia ter











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Ahhh... o que dizer mais deste filme?

Quero falar em imagens. Quero me expressar com sons... com o barulho da cachoeira, os passos sob as folhas secas do Seu Francisco... com o olhar da Dona Adelina, com o leve gaguejar da Tia Regina Zuppani ao emocionar com as histórias da sua vida. Com a serenidade da Tia Regina Araújo, com a sinceridade da Neidinha, com o olhar de raiva da minha mãe por ser obrigada a dar uma entrevista pra agradar a filha. Um olhar que só eu percebo. Um olhar que só a mim incomoda... todo mundo ao redor pensava que ela estava feliz, que ela estava falando bem (e estava mesmo!). Mas a verdade... ah, a verdade... só se sabe quem conhece. Só se sabe quem presta atenção. E atenção, a verdadeira atenção, a gente só dá a quem a gente ama de verdade. E eu amo ela. TANTO! Tanto que sei tudo. Olho pra ela e sinto o que ela está sentindo...

Ela é a musa, a mestre, a gênia, a amiga, a mãe... faltam palavras pra me expressar. Por isto quis colocar em imagens, e sons. Não sei expressar este amor, esta admiração.

Parece um exagero pra quem lê e pra quem não a conhece. Mas é só porque vocês não a conhecem... não tenham dúvida. A Ju, a Etienne e o Fabinho... são algumas das pessoas que a conheceram na semana passada. Soltaram tantos elogios a esta pessoa iluminada... ela não existe, gente. Se não fosse a minha mãe, não acreditaria... eu brinco que ela vê o futuro. Ela vê a estrada além da curva... a estrada vai além do que se vê só pra quem não é Clélia! rs

Um raciocínio, uma bondade... e quando eu digo bondade, não é pureza. Não se enganem, não. Esta mulher é a mais vivida, a mais esperta, astuta, sensata... de ingênua, ela não tem nada. Nada, nada. Tudo que eu tenho de ingenuidade, ela já perdeu há muitos anos. Muito, muito antes que eu. Ah... como falar dela. Soa até mal... tudo que estou dizendo aqui, parece pouco. Ela é a pessoa capaz de fazer qualquer um mudar de ideia, sobre qualquer aspecto. Ela tem o melhor coração que eu já vi, senti e toquei. Ela é grande! E maior que todas as pessoas que eu já conheci... e é minha mãe. Sou abençoada. Tudo que eu tenho de bom, veio dela. Dela, do meu pai, dos meus irmãos, meus amigos... somos todos uma soma de tudo que vivemos. Somos todos uma soma de todas as pessoas que conhecemos.

E por falar em pai... descobri que faço Cinema por causa dele. Descobri assim... por acaso. É tudo tão inconsciente. Sou tão parecida com meu pai. Tão igual. E só convivi com ele até os meus 10 anos...

Ai, é tão difícil falar nisso... o Leandro, meu primo incrível que foi o Still do filme e autor das fotos maravilhosas deste post, me disse assim, espontâneo, que um dos motivos que o fez fotógrafo hoje foi meu pai. É a piada na família: 'Ô, Adevaldes, anda logo! Que demora pra tirar foto...'

Nós viajávamos (porque se tem uma coisa que meus pais gostavam era de viajar, consequentemente, somos todos amantes das viagens hoje) e meu pai tirava tantas fotos. Fotos tão lindas... de paisagens, das crianças (nós, no caso), da família... das pessoas por aí... ele era demais. E sabe a melhor parte? Voltávamos das viagens, reunia a família toda, e todos juntos víamos os slides... isso mesmo, ele fazia slides! Pode uma coisa dessas?

E o tanto de filme que eu assisti com ele? E o Vento Levou devo ter visto umas dez vezes... Indiana Jones... estes acho que foram os que eu mais assisti. Ah, tinha ET gravado também... quando era pequena eu gostava. Fui assistir outro dia achei TÃO piegas, afe. (É, o Spielberg me irrita muito, as vezes).

Meu pai uma vez, quando já não estava tão bem, decidiu abandonar os salgadinhos e bebelanças que minha mãe tinha comprado e fugimos pro cinema. Sessão das 9. Eu devia ter uns 8 anos, chutando... era O Último dos Moicanos (olhei agora, é de 92. Isso mesmo). Minha mãe se preocupou porque o filme era violento, mas logo eu dormi... sabe que nunca assisti. Deve ser um bloqueio. Preciso ver!

Enfim... fora os filmes que passavam na tv e eu via com ele. E sempre tarde... eu deitada na barriga dele. Lembro de ver alguns em que eu ficava sem graça, too much pra minha idade. rs

Ai, ai... bons tempos de cafuné na orelha.
Chega, né? Ficou íntimo demais isto aqui...
Acho que faz bem desabafar, sabe? E dividir as alegrias... se você divide sua felicidade, ela se multiplica. Já diria um filme que adoro: happiness only real when shared.

E este é o motivo deste filme. Se é que precisa de um.
Beijos, queridos:

6 Comentários:

Às 25 de dezembro de 2009 às 17:51 , Blogger Tiago VC disse...

Lindo demais esse texto, Tarsi!
Isso resume tudo: "Happiness only real when shared."
PS - até aqui conseguiu alfinetar o Spielberg! *rs

 
Às 28 de dezembro de 2009 às 03:30 , Blogger Tarsila disse...

Pois é, Tiago!
Cadê você que sumiu nestes últimos dias? Tanto assunto...

 
Às 28 de dezembro de 2009 às 11:21 , Blogger Germanna disse...

Lindas fotos... lindo texto...

 
Às 10 de janeiro de 2010 às 16:06 , Blogger Unknown disse...

a ju é a nova amiga de turma e thethe e cia. camiseta do uniforme do toqespd.

 
Às 12 de janeiro de 2010 às 00:29 , Blogger Tarsila disse...

hahahahahahaha boa, Lior!
saudade!

 
Às 12 de janeiro de 2010 às 03:58 , Blogger Rica Antunes disse...

Que legal encontrar coisas assim na internet... Ainda de quebra vem com fotos da minha amiga!! Muito legal! Parabéns!

 

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